quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

PRECISO DE UM LAR TEMPORÁRIO!

OLÁ PESSOAL,

Meu nome é Moleque. É um nome temporário. O Túlio me encontrou na rua, onde estabeleci pousada (pois ainda não tenho nem um lar temporário). Ele tirou umas fotos minhas de celular e eu agradeço muito a ele. O pessoal daqui da rua onde fico, é gente boa, me dão alimentação e água - mas não me dão abrigo. Estou exposto às intempéries que nesta época do ano são inclementes. E exposto a doenças também. Por isso estou pedindo socorro urgente. Sou alegre, mas um pouco receoso da aproximação de pessoas, pois sofri muito até agora, desde que fui abandonado.
Se alguma alma caridosa quiser me adotar ou pelo menos me dar um lar temporário, o meu endereço é:
2a Avenida, quadra 06, lotes 22 a 24, bairro Leste Vila Nova. É por ali que fico. Na calçada. Ontem quase um carro me pegou. Escapei por pouco. Gente, venham logo, pois a vida de rua é cruel e posso viver muito pouco por aqui. Podem até me matar envenenado, pois sempre como o que me dão para comer (a fome é uma coisa braba).
Deus abençoe a todos!







quinta-feira, 29 de novembro de 2012

ESTE CÃO FOI CAPTURADO E DEVORADO POR SERES HUMANOS

ESTE CÃO FOI CAPTURADO E DEVORADO POR SERES HUMANOS (BALI, INDONÉSIA)



Carne de cães para alimentar pessoas

O comércio e consumo de carne de cachorros na cidade de Bali, na Indonésia, gera uma grande polêmica e preocupa os ativistas locais, como os da ONG BARC (site), que trabalham pela recuperação e adoção dos cães de rua do país e, claro, contra o consumo de sua carne. Bali está a mais de 1.000 quilômetros da capital, Jacarta, e é um dos principais destinos turísticos do país.

Homens que caçam os cães de rua e os vendem a restaurantes por cerca de R$ 5,00 cada admitem a crueldade, mas alegam não ter outra forma de ganhar dinheiro.

A ilha tem cerca de 3 milhões de habitantes e o consumo de carne de cachorro está, ainda, enraizado em algumas tradições do país. Muitos pratos típicos ainda carregam essa herança tribal, como o kambing balap. Segundo os homens que caçam os animais pelas ruas, muitas pessoas que visitam Bali gostam da carne de cachorro e é por isso que eles continuam preparando os pratos.

Em várias regiões da Indonésia, pratos com carne de cachorro são considerados festivos, comumente degustados em festas de fim de ano.

É irrelevante considerar se estes animais são ricos em proteína ou se contém alguma vitamina ou nutriente que o corpo humano asssimila bem. É simplesmente errado.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

UM AMIGO SE FOI..... PINGO! TÃO PEQUENININHO... MAS UM GRANDE AMIGO!

O AMIGO PINGO SE FOI.....14 ANOS E 08 MESES!

Meus amigos, mais um amigo deixou-nos! Faleceu dia 31 de Outubro de 2012 o nosso amigo PINGO. Na verdade, era um "pinguim" de cãozinho de tão pequenininho. Só vendo! Sua dona, Da. Gabi, o tratava com muito amor e carinho. Os dois se completavam!
Acostumei-me a encontrá-los na praça, dando uma voltinha. Eu e minha esposa sempre ficávamos entusiasmados quando víamos aquela coisinha miúda.
Mas.... a vida de nossos amigos, os cães, é muito breve. Quase um sopro, um estalar de dedos!
Sua partida muito nos emocionou. Fica aqui o nosso testemunho de uma criaturinha bela que encantou a muitos! Alguns cães tem o poder de marcar nosso coração e este deixou uma marca indelével no nosso!
Vivra per sempre nei nostro cuore, PINGO!






 Pingo jovem
 Pingo jovem dentro da sua bolsa de transporte! Como era pequenino!
 A idade foi chegando e, como nós, ao chegar à velhice, só queremos dormir!
 Pingo, velhinho e já estava bem debilitado!
Pingo pouco tempo antes de partir!
Pingo nos braços de sua dona.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

"CHORINHO" PROCURA SEUS DONOS





"CHORINHO" PROCURA SEUS DONOS.
Chorinho, esse nome eu lhe dei pois chora dia e noite de saudade de seus donos. Foi encontrado por um vizinho meu. É castrado e tem entre 3 e 6 anos mais ou menos. É um Pintcher 2 preto e baio. 
Quem conhecer o seu proprietário ou se o seu dono aparecer, entrar em contato comigo por comentários ao blog e deixar telefone. Tem que possuir provas, tais como fotos, etc.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

MAIS UMA LEI CRUEL NO CANADÁ

MAIS UMA LEI CRUEL NO CANADÁ


"Essa foto está chocando o mundo e merece ser divulgada por todos os Blogs de Amigos dos Animais como eu faço aqui, pois mostra o dono duma cadela pitbull se despedindo dela para ser sacrificada contra a sua vontade,  pois existe uma nova lei  no Canadá, em Montreal, que é de tolerância zero para animais que possam ser considerados perigosos, não precisando mesmo de comprovação para isso.

É mais um recuo civilizacional num país que se diz evoluído, pois o mesmo acontece em relação ás focas bebês que são sacrificadas ou chacinadas aos milhares pelos caçadores de peles que as matam à paulada para não furarem ou as estragarem com tiros de espingarda. Tudo isso legalizado pelo governo do Canadá que decerto arranjou para isso uma outra justificação. Vejam aqui e tirem vossa própria conclusão: http://www.youtube.com/watch?v=W4vj5BFsbZg"
Fonte: http://nossos-amigosanimais.blogspot.com.br/

terça-feira, 14 de agosto de 2012

SR. MOTTA E SEU CÃO REX

SR. MOTTA E SEU CÃO REX



Este é o Sr. Motta. Aposentado, 83 anos e gente muito boa. Reside a um quarteirão do meu trabalho e sempre encontro ele lá sentado na porta de sua casa, apreciando o movimento. Tempos atrás andava meio ruim por causa de um zumbido no ouvido e, além disso, um desequilíbrio postural que o impedia de fazer suas caminhadas. Hoje está melhor. Mas, como ele mesmo diz, "ah... tô mais ou menos. Velho nunca está bão de todo."



Este é o REX, seu cãozinho de raça incerta. Tem mais de 08 anos e é seu companheiro fiel de calçada. Bom rapaz o Rex, amigo e muito independente. Não mexe com ninguém, e é o tipo de cão pacífico, agradável.
Porém, seu Motta o deixa dar suas voltas por ruas extremamente movimentadas. E eu fico muito preocupado, pois para um cão idoso, atravessar as ruas é algo perigosíssimo. Mas Rex vai se desviando dos carros e pela sua experiência, eu oro a Deus para que ele consiga sobreviver muitos anos mais. Já me apeguei a ele. Daí a minha cota de preocupação. Que Deus o abençoe Rex!

quinta-feira, 31 de maio de 2012

DRAMA DE CADELA ABANDONADA
Extraído do site BBC Brasil Notícias.




Um cão encontrado em um acostamento e descrito por um veterinário como "mais magro que já tinha visto vivo" está começando a se recuperar.
A Sociedade Real de Prevenção a Crueldade contra Animais (RSPCA, na sigla em inglês) disse que a cadela estava magra e fraca demais para se alimentar, mas depois de receber soro havia começado a comer sozinha.
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A veterinária Ann Parry afirmou que Hope pesava 8kg - quando um peso saudável para ela (duma mistura com a raça Stafforshire Bull Terrier) seria o dobro disso - que o animal ainda tem um longo caminho a percorrer até que se recupere totalmente.
O cão foi encontrado abandonado em uma caixa de papelão em uma autoestrada em Hewish, Inglaterra, e levada para uma clínica da RSPCA nos arredores.
Embora seja um cão dócil, o stafforshire bull terrier é líder nas filas de espera para adoção.
A RSPCA não sabe, porém, explicar a razão, mas estima que seja devido ao fato de a raça ser uma das mais populares no Reino Unido ou, ainda, pelo fato de ser comumente vista como violenta, o que a entidade nega.
'Estado terrível'

Hope foi achada no acostamento de uma rodovia
"Quando ela chegou tivemos que envolvê-la em cobertores e plástico bolha para aquecê-la enquanto não poderia manter a sua temperatura", disse Ann.
"Passei oito anos trabalhando em uma clínica da RSPCA no passado, então estou acostumada a ver animais maltratados e negligenciados, mas este é o mais magro cão que já e que ainda está vivo."
O inspetor da RSPCA John Norman informou que o cão foi encontrado em um "estado terrível".
"Quem quer que a tenha deixado neste estado, tentou se livrar dela por considerá-la um lixo."
Norman pede que, quem souber sobre o antigo dono, deve entrar em contato com a RSPCA.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

PROCURA-SE PITUCHA DESESPERADAMENTE!


PROCURA-SE PITUCHA DESESPERADAMENTE! É UMA CADELINHA PINTCHER MINIATURA, COR PARDA, E TEM AS PATINHAS DIANTEIRAS BRANQUINHAS, COMO SE FOSSE UMA MEIA.
DESAPARECEU DE SUA RESIDÊNCIA, NA 11ª AVENIDA, PRÓXIMO AO CAT/SEFAZ-GO, BAIRRO LESTE VILA NOVA, EM GOIÂNIA-GO, EM 05/05/2012.
É IDOSA, "BRAVINHA", E SÓ SE ALIMENTA COM UM TIPO DE RAÇÃO APROPRIADA.
QUEM ENCONTRAR, SERÁ BEM GRATIFICADO!
A FAMÍLIA ESTÁ INCONSOLÁVEL. CONTATO: (62) 9338-7735 (TÚLIO).

segunda-feira, 9 de abril de 2012

LUTO

ESTAMOS DE LUTO!



Estamos de luto. Este feriado da semana santa foi uma verdadeira via-cruz. Malgrado todo esforço em manter o "Cabecinha Preta", ele veio a falecer no sábado. Descansou, pois estava sofrendo muito. A dor foi maior porque o "Menino", o Cofapinho idoso resgatado e alvo de nossa postagem neste blog, também faleceu. De repente ele não comeu mais e morreu de um dia para o outro.
Pois é, o resgate de animais que JÁ PADECIAM de um mal maior, o ABANDONO, agravado por alguma doença já instalada no corpo, quando tem um final triste, triste ficamos, mas faz parte da vida.
O que nos resta é seguirmos adiante, de cabeça erguida e o sentimento de que não fomos OMISSOS diante de situações de abandono de animais. Que Deus tenha misericórdia daqueles que abandonam animais  à própria sorte, pois no JUÍZO FINAL, a única coisa que temos certeza é de que terão um julgamento justo. É bom que, até lá, ele vão pensando se foi justo o que fizeram com esses cãezinhos.
Que Deus abençoe a todos que nos deram força e responderam ao apelo de orações!


quarta-feira, 4 de abril de 2012

PEÇO ORAÇÕES PARA O "CABECINHA PRETA"


PEÇO ORAÇÕES PARA O CÃOZINHO CABECINHA PRETA!

Todos leram em minha postagem mês passado sobre este cãozinho e como ele foi abandonado e estava muito ruim, desnutrido (que Deus se apiede de quem o abandonou, pois é um CRIME enorme o abandono de cães. É como o abandono de incapaz. E certamente terá que prestar contas a Deus!). Pois ele piorou depois que a cinomose canina se instalou nele. Já não se levanta e nem se alimenta. Está recebendo alimentação líquida através de seringa.
Está nessa situação já há uma semana e a previsão normal para quando ela chega neste quadro é de sucumbência até a 12ª semana. A pessoa que cuida dele é RADICALMENTE contra a eutanásia e está lá sofrendo junto, dando todo o cuidado possível.
Eu, pessoalmente, creio que só um MILAGRE de Deus poderia salvá-lo sem sequelas ou mesmo com sequelas. Por isso que peço que orem para que a vontade do Eterno Deus seja feita, pois sofre muito.
Deus abençoe a todos!
Amém!

sexta-feira, 23 de março de 2012

O GATO, NOSSO PRÓXIMO......

Pois é, o "gato, nosso próximo"! Isto mesmo, o gato também é nosso próximo. Eis aí na foto o Felipe (nome dado pela minha esposa ao gatinho).
Felipe teve uma baita sorte porque eu e minha esposa estávamos fazendo caminhada em uma dessas tardes super-super-quentes e ao atravessarmos um viaduto de uma marginal, deparamos com um gatinho que ia atravessando a rua. Imediatamente eu corri e o apanhei. Estranhei, pois gatos de rua, mormente filhotes, fogem quando a gente se aproxima deles. Este não, foi dócil e me facilitou o processo de apanha-lo. 
Ao pegá-lo, notei que estava sendo literalmente sugado por enormes pulgas - mas nenhum carrapato. Estes dois fatores, a docilidade e somente pulgas, me fez ver que era um gatinho ABANDONADO por uma pessoa que não tem coração e nem temor de Deus. 
Mas qual não foi a surpresa maior - quando notei que faltava a patinha direita. Mas o "côto" estava cicatrizado e limpo. Minha esposa logo se afeiçoou a ele e o levamos para casa. 
O resgate dele seria para ficar com ele até achar alguém que o adotasse, pois já tínhamos três cadelinhas em nosso apartamento. 
Demos um bom banho nele, e o processo de catação de pulgas foi iniciado pela minha esposa e levou um mês inteiro para acabar com elas. Remédio para pulgas em gatos muito novos é tabu. Mata mesmo. O remédio foi catar.
Bem, o Felipe dobrou de tamanho e vistoso, pensei que estava na hora de arrumar um bom dono(a) para ele. Olha, vocês não imaginam como existe preconceito até com animais.... Quando eu dizia que o gatinho era perneta..... a adoção não acontecia.  Até que um dia eu encontrei alguém disposto a adotá-lo. Mas, como sói acontecer em casos assim, não pude ceder o gatinho Felipe a aquela alma caridosa: minha esposa se apegou tanto a ele, que se negou a doa-lo. E assim estamos lá com o Felipe fazendo parte da família. As cadelinhas já se acostumaram com ele e até brincam com ele, pois ele é brincalhão e não dá folga. Graças a Deus!

Aí vão mais fotos do Felipe!
Abraço a todos!

FELIPE DEPOIS DO SEU PRIMEIRO BANHO 

FELIPE DESCANSA DEPOIS DE FICAR DE BARRIGA CHEIA (notem a ausência da patinha direita)

FELIPE COM DOIS MESES


ÀS VEZES ELE TOMA O LUGAR DE UMA DAS CADELINHAS


HUMMMM....AHHHH....QUE SONO! NÃO SEI SE DURMO MAIS UM POUCO.....


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

RESGATADO!

RESGATADO!
Atualização: Cabecinha Preta veio a falecer de cinomose. O tempo que passou abandonado e por a dona anterior não te-lo vacinado, custou semanas de sofrimento até o seu passamento. Que o Senhor se lembre dos maus tratos de sua dona anterior.





sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

UM CÃOZINHO BOM CAÇADOR DE ONÇA!

UM CÃOZINHO BOM CAÇADOR DE ONÇA!






Hoje não sou mais a favor da caça esportiva, quero deixar bem claro aqui. As escamas dos meus olhos caíram. Mas, este caso eu não poderia deixar de postar aqui, dado a semelhança com a realidade e a ênfase na natureza do cão: a de predador.
Meses atrás, quando eu andava fotografando minhas caminhadas no mato (vide meu blog www.caminhandonomato.blogspot.com), de volta de uma dessas caminhadas, perto de uma cerca da fazenda, eu notei que um cãozinho da fazenda fazia acuação - no chão - em uma moita, de um bicho qualquer. Parei para ver o que era e, de repente, saiu da moita um gato da fazenda em total carreira em busca de um local para subir. Foi tão rápido que eu não consegui fotografar a fuga. O cãozinho também ficou meio sem saber o que tinha ocorrido e quando eu e ele olhamos para o arbusto, lá estava o gato, escondido entre as folhagens do arbusto. O cãozinho se pôs ali e como eu sabia que o gato não desceria enquanto o cãozinho estivesse por ali, fui lá na fazenda tomar uma água e um gole de café. Passaram-se duas horas e resolvi dar mais uma volta, passando por onde eu vi o cãozinho e o gato. E não há de ver que lá estavam os dois firmes? O cãozinho acuando e com toda a calma aguardando o gato descer. O gato, coitado, angustiado esperando cansar o cãozinho sair. Tirei as fotos e tomei meu rumo.
Depois de um certo tempo andando no mato, voltei e passei novamente lá e a acuação estava firme.
Não fiquei para ver o desfecho pois já sabia que no final da tarde, o cãozinho iria se cansar e o gato estaria a salvo. Mas deixo aqui registrado o ocorrido.... para a posteridade.


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

UMA CADELINHA CHAMADA LILICA

UMA CADELINHA CHAMADA "LILICA"

 Foto 1: Lilica no auge de sua vitalidade


Fotos 2 e 3: Lilica já idosa, caminhando com dificuldade, devido a artrose. Fotos tiradas há alguns dias antes de seu passamento.


Amigos(as),


Lá onde eu moro, é um bairro cheio de residências com cães. Ano atrasado (2010), eu conheci uma cadelinha mestiça de pintcher, chamada Lilica. Sua dona, Da. Fia, uma senhora de 70 e poucos anos, é uma sobrevivente. Sofre do mal de chagas e, com os tratamentos vem conseguindo sobreviver esses anos todos.

Mas Lilica me chamou a atenção porque era uma cadelinha idosa: 17 anos de idade. Eu a via sempre tomando banho de sol em frente a casa de sua dona. Eu ali ficava parado eito de hora observando aquela idosa senhora da espécie canina, e imaginando como é difícil até para os cães, a idade avançada.

Indagando a sua dona, Da. Fia, ela me informou que Lilica estava cega de um olho devido a um glaucoma (isto mesmo, cães também sofrem de glaucoma). O outro olho, pela idade, só enxergava a luz, e muito mal devido a uma avançada catarata. Ela se deslocava pelo faro – pois era surda também. E onde Da. Fia andava pela casa, Lilica a acompanhava.
E, por fim, Lilica andava muito mal devido a artrose (isto mesmo, sofria de artrose também! Como os humanos!).

Um dia,  ao ir para o trabalho, vi Da. Fia levando a Lilica nos braços para o veterinário. Havia sofrido uma crise renal e estava muito mal. Mas.... conseguiu sobreviver. Sua vontade de viver era maior do que seus males.

Ao reencontrar Da. Fia, ela me contou que a veterinária dela disse que ela não suportaria uma nova crise daquelas, pois seus rins estavam muito ruins. Fiquei triste e já me preparei para o esperado.

Os dias passaram e notei que a Lilica não mais se encontrava em casa. Foi então que ao ver Da. Fia, ela me disse que Lilica já não mais estava entre nós!

Muito chorosa, ela contou que deixou a Lilica com a sua veterinária, com a recomendação de que fizesse tudo por ela. A veterinária, profissional consciente, evitou sacrifica-la. E contou que Lilica lutou pela vida até seus últimos instantes. Acrescentou que ela não sofreu dores, pois estava bem medicada.
Brava Lilica: uma guerreira até o último instante.

Cheio de tristeza no coração, eu me despedi de Da. Fia, que me disse não mais querer outro cãozinho, pois sofreu muito com a perda de Lilica. Ademais, acrescentou ela, “já estou idosa e doente, como daria conta de cuidar de outro cãozinho? E quando chegar a hora dela cruzar o rio, quem iria ficar com o cãozinho?”.

Meu trajeto para o trabalho passa pela rua da casa dela e sempre lanço um olhar de saudade para aquela casa. Neste instante, meus olhos estão cheio de lágrimas, pois, descendente de italianos, sou um "banana".

QUE DEUS A ABENÇOE, LILICA! ESTEJA AONDE ESTIVER!
QUE DEUS A ABENÇOE, Da. FIA: PELO AMOR E ZELO DISPENSADO A LILICA DURANTE TODA SUA VIDA!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A HISTÓRIA DE SADAM

A HISTÓRIA DE SADAM (um nome ruim para um cãozinho tão sofrido!)




Amigos,

Numa segunda-feira, fui buscar minha esposa no
trabalho dela e, enquanto esperava, resolvi dar uma volta nas ruas
acima do zoológico. Seguindo a av. Perimetral à pé, me deparei com um
PetShop ali perto e resolvi entrar para comprar alguma coisinha para
as preciosas lá de casa. Enquanto eu escolhia um saquinho de
biscoitos, vi, atrás do balcão do caixa, um basset idoso deitado no
seu leito improvisado. Reparei que estava usando uma fralda
descartável em volta da cintura. Indaguei a dona do PetShop a idade
dele e porque ele estava usando fralda descartável.

Ela me disse que a idade dele era de 8 anos e que uns 5 meses atrás o
dono dele o trouxe ali para sacrificá-lo. E me contou a triste
história. Seu sobrinho ia sempre a sua casa e o Sadam (este era o seu nome) sempre mordia os pneus da sua moto. Um dia, o sobrinho
cansado disso jogou a moto sobre o cãozinho e quebrou a sua coluna e
três lugares. Ficou paralítico da cintura para baixo, com, inclusive,
incontinência urinária. O dono colocou o cão na calçada e deixou-o lá
em dores, para ver se alguém o levava ou se ele morria ali mesmo. Não
deixou de alimenta-lo com ração e água. Na intempérie do tempo, chuva
e maus tratos, o Sadam pegou uma infecção generalizada. Vendo que
ninguém o levava, pegou o cão e levou para o PetShop para sacrificar.

A dona do estabelecimento antes do veterinário vê-lo, moída de dó e
terna misericórdia não o quis sacrificar, pois a lojinha só tinha 3
semanas de funcionamento, resolvendo tentar salvá-lo. A infecção era
tanta que qualquer parte do corpo que ela espremesse saia pus pela
pele. O veterinário se uniu a ela e ambos o trataram com amor e
carinho e muito, muito antibiótico.

Levou tempo, mas Sadam escapou, com a graça de Deus. Hoje é o xodó da
loja e sempre acompanha a dona ao trabalho. Mas ainda se nota um quê
de tristeza em seus olhos. Ela me disse que o dono antigo ainda passou
por lá para saber do Sadam (nunca deixou um tostão para colaborar no
tratamento dele) e o cãozinho o desprezou. Pudera. Sadam foi - por 8
anos - um adorador de seu dono. Quando ele chegava, tudo era festa:
latidos de "bem-vindo meu dono" e caudas abanando, alegria sem par
durante 8 anos. Quando algum larápio tentava saltar o muro, era - de
pronto - denunciado com seus vigorosos latidos de alerta! Sempre fez
jus a uma ração barata que o dono lhe dava. É de se admirar que não
tenha pego algum câncer nos intestinos. Muito resistente, Sadam chegou
aos 8 anos de vida alegrando e defendendo aquela casa. Porém, o que
ganhou com isto foi crueldade e desprezo.

Indaguei se ele só ficava ali deitado e ela me disse que não, que ele
tinha que fazer uso de uma cadeirinha de rodas pelo menos duas vezes
por dia. E pegou um pacotinho de biscoitos e chamou o Sadam para ele
se levantar e se dirigir até ela. Quando aquela criatura maltratada se
levantou com as patas dianteiras e se arrastou pelo chão com aquelas
patas traseiras inúteis e aqueles proeminentes ossos da coluna
despontando a sua velhice, não me contive: coloquei as mãos nos olhos
e chorei. Pedi desculpas a ela e disse que eu era um banana, que o
sangue italiano que corria nas minhas veias era assim mesmo. Enxuguei
os olhos, mas eles se recusavam a aclarar uma nitidez passível de
enxergar aquela visão terrível de um ser vivente inutilizado pela mão
do bicho homem. Custei a secar os olhos, pois a indignação e a revolta
faziam com que o coração fosse saltar pela boca.  Um cão não tem como
se defender do homem. Seus dentes são insuficientes. O bicho homem é cruel e
insensível. O que fazer?????

O celular tocou. Era minha esposa chamando para ir buscá-la. Coloquei
o celular no bolso e me assentei ali no chão mesmo e chamei o Sadam
para perto de mim e o coloquei no meu colo para um abraço amigo e
confortador. Ele veio arrastando sua pernas e se colocou de frente a
mim. Eu o tomei pelas patas dianteiras e o abracei. Meu coração bateu
mais forte de emoção, pois Sadam, apesar do amigo que ganhou ainda
estava triste. Sua face demonstrava que não podia mais acreditar nos
homens. Mesmo assim, eu o afaguei e disse a ele palavras carinhosas
até que notei um pouco de brilho em seu olhar tristonho. Me levantei e
fui ao balcão pagar os biscoitos. A dona o colocou na cadeirinha de
rodas e o levou para fora para uma pequena caminhada de exercício. Ela
disse que se não fizer isto, só ficar deitado, seus rins cozinham. E
lá ia ele e a nova dona, a passos lentos, na cadeirinha de rodas pela
calçada. Me despedi e disse que faria mais visitas. Meu coração estava
partido.

Passado algum tempo, voltei lá para rever o meu amigo Sadam. Infelizmente a dona se mudou para o Estados Unidos e deixou o Sadam em outras mãos. Não conheço a pessoa, mas se ele não receber os cuidados que ele recebia dela, naquela idade, e “cadeirante”, possivelmente não sobreviverá.

Podem me chamar de covarde, mas não tive coragem de ir atrás para saber de sua situação. Dias atrás tive uma arritmia cardíaca devido a um baita stress que passei. Fiquei receoso de, ao descobrir onde ele estava e como estava ou esteve e não resistir a tristeza. 
QUE DEUS O ABENÇOE, SADAM.... ONDE ESTIVER!


 

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

ELE PASSOU A CHAMAR-SE "TAXI".



Amigos,

Todos sabem o quanto me empenho por uma causa, quando a abraço.

Domingo, dia 21/11, depois da feira, descendo a 11a avenida
aqui no setor Leste Vila Nova, notei um cãozinho filhote de uns 3
meses no máximo (depois, verificando a sua dentição, dei por acertada
esta afirmação) correndo pra cima e pra baixo na feira. Na hora me
veio um pensamento: um ser sem coração o trouxe pra feira justamente
para o abandonar e talvez na expectativa de alguém o pegar para criar!
Não há ser mais ruim do que o ser humano: abandonam até seus filhos
récem-nascidos, quanto mais seus cães, amigos verdadeiros!

Continuei o meu caminho pensando com os meus botões: o ser maligno que
o abandonou não sabe que um filhote desses está passando por um trauma
terrível de abandono, pois sente - COMO NÓS - o abandono, a solidão. O
cão é um ser sociável, como o homem. E, ao ser abandonado, a primeira
coisa que o acomete é a DEPRESSÃO.

Na segunda-feira eu fui a panificadora e ao passar pelo último
quarteirão antes da 5a avenida, notei o cãozinho abandonado deitado em
frente um portão de uma casa. Tentei anima-lo, chamando
carinhosamente, mas ele se mostrava EXTREMAMENTE deprimido e até achei
que estava doente. Mal levantava a cabeça e voltava a dormir (a fuga
dos deprimidos). Na terça-feira, notei que ele já vinha sendo
alimentado com ração e água por ali. Tomei ânimo (a primeira reação de
nós - seres humanos é não se envolver, se afastar, agir como o levita
e o cobrador de impostos na parábola do Bom Samaritano, contada por
Jesus) e bati no portão chamando pelo morador. Atendeu um rapaz que me
informou que o cão não era deles mas que o irmão dele, que mora ao
lado o estava alimentando. Pedi o celular dele e ao ligar ele me disse
que lhe era impossível adota-lo pois o quintal dele era muito diminuto
(como de fato era, vi depois) e já tinha um cachorro pequeno e um gato
e uma filhinha de 2 anos.
Mas que ele estava o alimentando e dando água pois estava com muita dó dele.
Muito bem, propus a ele - nós dois - pelejarmos para procurar uma
pessoa caridosa que o adotasse e vínhamos nessa labuta até ontem, dia
24.

A primeira coisa que fiz foi ligar pro veterinário das cadelinhas lá
de casa e ver com ele se poderia dar uma olhada nele. Infelizmente ele
não podia, tinha uma cirurgia pra fazer, etc. Aquelas coisas. Eu e o
rapaz que estava tratando dele, demos uma olhada nele e vimos que ele
estava saudável, APENAS MUITO DEPRIMIDO.

Eu e ele fizemos vários telefonemas (até a ASPPAN - que é uma
associação protetora dos animais em Goiânia se negou a resgata-lo,
dizendo que estavam com 100 cães e era impossível ter mais um!).  Bem,
pensei eu, se a carrocinha o pegar aqui é execução na certa, pois eles
não vão distinguir um cãozinho abandonado deprimido de um cão doente.
A triagem é imediata ao chegar e o abate também.

Corri ao Supermercado Bretas (aquela hora as lojas Pet estavam
fechadas) e comprei uma boa coleira de couro, escrevi o número do meu
celular e o do rapaz nela e a colocamos no cãozinho para evitar que a carrocinha o levasse dali (como se isto fosse verdade.....).

Ele vinha sobrevivendo as noites frias e chuvarentas até que ontem,
quando depois de muitas consultas a diversas pessoas para que o
adotasse, descobri que a Da. Divina, a recepcionista aqui do CAT-SEFAZ-GO
era uma alma caridosa e sensível que vinha resgatando cães e estava
com uns 80 cães, cuidando deles SOZINHA. Imediatamente liguei pra ela
e PRONTAMENTE ela se dispôs a ficar com ele (Que Deus a abençoe!).

Nas fotos, o cãozinho deitado no seu canto (o pessoal lá disse que ele
só se levantava pra comer, beber água e fazer as suas necessidades e
voltava a se deitar!), e nas outras o rapaz, um crente em Cristo, um
verdadeiro "Bom Samaritano", seu benfeitor que o alimentava, EMBALANDO
o cãozinho para colocar no táxi para levar para a casa da Dona Divina.
A mulher da foto é a Dona Cleusa, taxista. Ela riu quando lhe disse
que preferiria que fosse ela que o levasse até seu destino pois as
mulheres são "maternais" e o cãozinho iria precisar de uma "mãezona"
para o levar até lá. Que Deus abençoe a Dona Cleusa também! Boa mulher
aquela. Ela deixou seu passageiro anterior no destino e zarpou para
pegar o cãozinho ficando a esperar que eu chegasse ali por uns 20
minutos. Bem, o cãozinho chegou ao destino meio estropiado, pois
dentro do porta-malas ele deve ter sentido um certo desespero ao
lembrar, possivelmente, que foi abandonado da mesma forma. Mas desta
vez - ele foi SALVO. Dona Divina disse-me que se recuperou logo e já
estava por lá fazendo amizades. Foi um alívio.

Eu desconhecia que Da. Divina era uma mulher muito corajosa que se
dispunha a dar a sua vida por animais abandonados como esse! Me
sensibilizei sobremaneira com a causa dela e me dispus a colaborar -
TODO MÊS - com um saco de ração para cães para ajudar ela a alimentar
aqueles cães. Alguém me disse aqui que todo o seu salário vai para
ração dos cães. Pobre Da. Divina! Nem imagino como ela deve estar se
virando para alimentar aquelas criaturas de Deus. Até me lembrei que
em uma ocasião ela me pediu 100 reais emprestado e nunca imaginei que
era para isto. E, na ocasião eu não tive como emprestar. Se ela
tivesse me falado o propósito para aqueles 100 reais, com certeza a
gente tinha dado um jeito. As vezes, em certas ocasiões, não temos
dinheiro - mas temos crédito.
Ah.... o cãozinho ao chegar na casa da Dona Divina recebeu o nome de “TAXI”, pois lá chegou de táxi.